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Comemorando 25 anos da EdUERJ pt. 4: Ciranda da Poesia

De 2008 a 2015, o professor Ítalo Moriconi dirigiu a Editora da UERJ, empenhado em investir na qualidade do catálogo da Editora. Um dos frutos foi colhido em 2014: a EdUERJ foi agraciada com o prêmio Jabuti pelo livro Ciência do futuro e futuro da ciência: redes e políticas de nanociência e nanotecnologia no Brasil, de Jorge Luiz dos Santos Junior, 3º lugar na categoria Ciências Exatas, Tecnologia e Informática.

Sua gestão foi descrita por Moriconi, em entrevista ao jornal Informe UERJ, em edição de novembro de 2015.

“Não fizemos nenhuma revolução. O que fizemos foi aprofundar uma tendência do perfil da EdUERJ, que publica livro de todas as áreas, com ênfase em Ciências Humanas.Somos uma editora universitária com o propósito de servir como canal para a produção científica de todo o Brasil, temos autores de todas as regiões”.

Nesse aspecto, a criação da Coleção Ciranda da Poesia foi emblemática. A publicação foi objeto de reportagens de jornais como O Globo e ganhou as páginas de publicações da área de letras. Em entrevista ao Correio Braziliense (imagem acima dessa matéria),em 2010, o ex-diretor explicou o surgimento da ideia:

“No meu discurso de posse eu apresentei o que pretendia serem as linhas de trabalho na minha gestão de quatro anos e disse que pretendia desenvolver algum projeto todo meu, ligado à área da poesia. No coquetel, conversando com Chacal, veio a ideia da “ciranda” – poetas escrevendo sobre poetas. “

A Ciranda da Poesia nasceu com a proposta de estímulo à formação de leitores, críticos e artistas, com enfoque na poesia contemporânea. Cada título da coleção traz dois nomes: o de um poeta, representado por uma seleção de poemas, e o de um crítico literário, autor da resenha sobre o escritor publicado.

A Coleção tornou-se emblemática da gestão, recebendo indicação ao Prêmio Jabuti. Hoje a série conta com dezenas de títulos, abrangendo nomes como Francisco Alvim, Julia Studart, Angela Melim, Ana Cristina Cesar, Salgado Maranhão e Nuno Ramos, entre outros. Além disso, também incluiu obras traduzidas, de poetas como Ingeboch Bachmann, Ghérasim Luca e Nathalie Quintane.