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Dia da consciência negra: uma data para pensar história e identidade

A data 20 de novembro celebra o Dia da Consciência Negra e faz homenagem ao líder emblemático da resistência negra no Brasil, Zumbi dos Palmares. Em sintonia com esse momento de reflexão, confira uma seleção de títulos publicados pela EdUERJ, que destacam a história, cultura e as contribuições da população negra na formação da sociedade.

A Cidade que Dança – Clubes e Bailes Negros no Rio de Janeiro, de Leonardo Affonso de Miranda Pereira. O livro procura entender a experiência de homens e mulheres que compunham os grêmios dançantes, entre as últimas décadas do século XIX e as primeiras do século XX. Em um momento no qual a ideia de modernidade começava a se tornar uma obsessão para as elites nacionais, os trabalhadores negros e pardos da cidade fizeram daquelas danças modernas um meio de afirmar seu próprio cosmopolitismo, afastando-se dos estereótipos a eles associados. 

Entre o escudo e a azagaia: uma história política do Reino Zulu no século XIX, de Evander Ruthieri da Silva. Uma das obras semifinalistas da primeira edição do Jabuti Acadêmico, ela apresenta a história do Reino Zulu, um centro de poder político e um dos principais grupos étnico-linguísticos e culturais localizado no sul da África. O autor trata das transformações sociais que levaram à formação desse grupo e das iniciativas e resistências africanas diante da expansão colonial, tema ainda pouco estudado na historiografia brasileira.

Machado de Assis pelos jornais do Brasil, de  Valdiney Valente Lobato de Castro. A obra revela como a imprensa foi vital para consolidar a reputação de Machado de Assis e de seus escritos em diversas províncias do Brasil. Com uma pesquisa minuciosa, o livro apresenta as coberturas jornalísticas acerca do célebre escritor, levanta os textos publicados por ele em diferentes periódicos e aponta anúncios, críticas e citações relacionadas às suas obras.

We do rock too: formas de criatividade do movimento do rock angolano, da pesquisadora Melina dos Santos. O título analisa o panorama atual e as raízes históricas e culturais do movimento roqueiro de Angola. A publicação mostra como a criatividade da cena roqueira angolana contesta os modelos de classificação musical enraizados no pensamento europeu e os padrões associados mundialmente à cultura rock.