A EdUERJ abraçou os tempos de podcast. O primeiro a ser produzido teve como convidado o professor João Feres Júnior, diretor da unidade.
A edição de estreia possibilita que se saiba mais a respeito dos planos da EdUERJ para os anos que se encaminham pela nova gestão. Além disso, o diretor fala de iniciativas como a Biblioteca da Quarentena, que disponibilizou vários títulos para download, e de parcerias com outras instituições. Como lidar profissionalmente com as restrições ocasionadas pelo momento atual foi um ponto necessariamente lembrado durante a conversa.
Em tempos de pandemia, os podcasts se consolidaram como uma tendência em sites e plataformas digitais. Considero duas as razões fundamentais para que esse tipo de iniciativa ganhe um impulso nesses tempos de incerteza pandêmica. Uma delas é que o podcast pode ser produzido sem a demanda de um aparato de estúdio ou técnicos de som profissionais. Assim, tal qual as lives, tornaram-se opções viáveis para muitos profissionais que precisam continuar produzindo materiais informativos ou de comunicação e para artistas em geral impulsionarem seus trabalhos.
Essa instantaneidade garante que se possam discutir temas atuais, sem perder o fio da meada. Afinal, de que serventia tem falar de um fato ocorrido há duas semanas, se esse acontecimento já foi substituído em nosso imaginário por outro? Bem, talvez até tenha utilidade para que o tal fato não caia no esquecimento.
Claro que alguns assuntos merecem podcasts mesmo que não sejam exatamente atuais, como por exemplo, livros clássicos. No entanto, cabem aos participantes dar à iniciativa uma característica contemporânea. Por exemplo, quem estiver comentando Dom Casmurro, o fará com a sua compreensão e suas referências impactadas pelo ano em que vivemos.
Outro motivo da popularidade dos podcasts está intrinsecamente ligado a essa sintonia com os acontecimentos atuais, de que falamos antes. Refiro-me ao ingrediente humano que salta aos olhos (melhor, aos ouvidos) de quem escuta. Entrevistas, bate-papos e opiniões em áudio são narrativas bem diversas da linguagem escrita. Nesses registros sobressai, pela voz, o ingrediente da emoção humana. A escrita, claro, é um processo mais cerebral e fruto de planejamento. Os podcasts certamente suprem um pouco da carência de contato com o mundo externo. Ouvir um podcast ganha um contorno similiar ao de pedir uma opinião. O podcast é um arquivo que está disponível quando você quer ouvir, não dependendo de acompanhar uma transmissão por algum veículo de comunicação.
E qual será a característica dos podcasts da EdUERJ? Por não se limitar a uma ou duas áreas do conhecimento, a EdUERJ se caracteriza por um cardápio literário que pode agradar a segmentos distintos. E assim também serão os seus podcasts, oscilando de acordo com os temas propostos pelos autores da casa.
O nosso primeiro podcast foi produzido por Isabela Melo e conduzida por Talita Escócio, estagiárias de comunicação e a programação visual ficou por conta de Tibério Ramos. Sandra Galvão ficou à frente do projeto, com Ricardo Zentgraf.
Ouça agora:
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