Na quarta-feira, 22 de maio, a EdUERJ lança Autotradução: breve histórico, razões, consequências, práticas, de Maria Alice G. Antunes. O evento ocorre, com a participação da autora, na Livraria da EdUERJ, às 17h.
O livro oferece um amplo olhar sobre a iniciativa, menos rara do que se imagina, de escritores que assumem a responsabilidade de empreender pessoalmente a tradução de suas obras para outras línguas.
Autotraduzir-se é uma ideia que já seduziu múltiplos criadores. Adentraram essa seara nomes como o do dramaturgo Samuel Beckett, que versou sua obra do inglês ao francês e vice-versa, ou do escritor Isaac Bashevis Singer, que traduziu seus textos do iídiche ao inglês. Mas quais seriam as razões dos citados escritores ou mesmo as do brasileiro João Ubaldo ao optarem pela autotradução?
O livro da EdUERJ vai oferecer pistas para que se elucide essa questão. Os capítulos iniciais propõem uma visão ampla sobre o tema, abarcando um breve histórico e uma analise sobre os benefícios e as consequências da autotradução. Há dois textos que se voltam a aspectos relativos à autotradução para o inglês empreendida pelo escritor João Ubaldo Ribeiro, em O sargento Getúlio e em Viva o povo brasileiro. Nesses casos, a autora observa os desafios com os quais se deparou o célebre escritor para traduzir as especificidades culturais ou aspectos como pronomes de tratamento típicos do Brasil. O último capítulo dedica-se à autotradução no campo dos textos acadêmicos, assunto relevante a pesquisadores de todas as áreas.
Esperamos vocês na quarta-feira, dia 22 de maio, às 17h, na Livraria da EdUERJ (Térreo, no hall dos elevadores, do campus Maracanã da UERJ)!