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EdUERJ lança “Um sistema provincial de ensino no século XIX”

Refletir sobre os primórdios do ensino no Rio de Janeiro, e, simultaneamente, contribuir para os estudos da história da educação no Brasil. Esta é a proposta de “Um sistema provincial de ensino no XIX – Instrução pública na província do Rio de Janeiro (1835-1875)”. O livro, de Marco Aurélio Corrêa Martins, é uma publicação da Editora da UERJ.

O lançamento do título ocorre na Livraria da Travessa, em Botafogo, no dia 29 de abril, às 19h. Para celebrar a ocasião, haverá um debate com o autor e com os professores Paula Leonardi (UERJ) e Marlos Bessa Mendes da Rocha (Universidade Federal de Juiz de Fora –UFJF), autores do prefácio e apresentação, respectivamente.

“Um sistema provincial” tem o mérito de analisar as estratégias, por vezes conflitantes, no segundo e terceiros quartos do século XIX, para se estruturar a escolarização na província do Rio de Janeiro. Um sistema de ensino eficiente era um objetivo em sintonia com o desenvolvimento econômico alavancado pela expansão cafeeira. Esse projeto, no entanto, foi se moldando de acordo com as tendências políticas em voga, e atravessa quatro fases distintas.

Com base no conteúdo dos relatórios dos presidentes da então província, o professor Marco Aurélio se debruçou sobre quarenta anos de idas e vindas do Estado na educação. As reflexões se apoiam em dados, como a quantidade de escolas, matrículas e orçamentos relativos ao intuito da consolidação do ensino. Os organismos institucionais da época vislumbravam controlar a educação em todos os seus pormenores, mas em uma perspectiva que atendia somente à parte da população.

O panorama apresentado pela pesquisa demonstra que muitas adversidades presentes no cotidiano já existiam no período do império, como a falta de alunos ou de professores e a dificuldade de acesso às escolas. Em outra frente, a obra também serve para desmistificar crenças como a de que o investimento em educação seria menos significativo antes da proclamação da República. Transitando entre a história do Brasil e a da educação, o autor confronta as quatro principais reformas da instrução pública da província tentando elucidar questões que ecoam ainda hoje.