A EdUERJ está participando da 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que ocorre de 6 a 15 de setembro, no Distrito Anhembi. As publicações da Editora podem ser encontradas no estande da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU), iniciativa que representa os esforços editoriais de 34 editoras universitárias. Mais de 600 mil pessoas são aguardadas durante a Bienal, que não se restringe ao lado comercial: inclui palestras, debates, workshops, oficinas, contação de histórias e lançamentos.
A Bienal desse ano tem o mérito de homenagear um dos mais criativos e instigantes autores do Brasil, o mestre Ziraldo, falecido no último 6 de abril. Escritor, chargista, dramaturgo e poeta, para citar só alguns de seus talentos, o artista mineiro trouxe brasilidade e delicadeza a quadrinhos, charges, livros e peças. Expandiu-se: é uma biografia e tanto. Foi um dos fundadores de O Pasquim, publicação que driblava a ditadura e os controles da censura. Além disso, influenciou muitas gerações com A turma do Saci Pererê e O Menino Maluquinho e emocionou tantos outros no teatro com Flicts. No final das contas – coisa para poucos – conseguiu ser artista para adultos e crianças com igual desenvoltura. Certamente um tanto do público da Bienal começou a ler instigada por um livro ou quadrinho do artista.
A EdUERJ está representada na Bienal por diferentes títulos de seu catálogo. Entre eles, os lançamentos “Nasci numa viagem, no balaio das estrelas: histórias de mulheres indígenas no Vaupés”, de María Rossi Idárraga; “O homem e o cavalo: devoração e montagem na estética teatral de Oswald de Andrade”, de Nanci de Freitas; “Civilização e revolta: indígenas e indigenismo na formação do Brasil” , de Izabel Missagia de Mattos; “Punição e liberdades: encarceramento em massa, seletividade penal e população escondida”, de Vinicius Pinheiro Israel; e “Dois Gêneros, duas histórias?: a fundação da ciência política no Brasil”, de Marcia Rangel Cândido.
Estão presentes também em nosso estande as traduções “A Extrema direita hoje”, de Cas Mudde; “Sobre o populismo: entrevistas com especialistas”, organizado por Luca Manucci; e “O objeto quadruplo: uma metafísica das coisas depois de Heidegger”, de Graham Harman. Outros livros inscritos são os que vem se destacando nos últimos anos, como “Ensaio Feminista sobre o sujeito universal”, de Géssica Guimarães, e “Os donos do direito: a biografia coletiva dos ministros do STF (1988-2013)”, organizado por Fernando de Castro Fontainha e outros autores.
Por fim, selecionamos também publicações que tratam de temas atuais nas áreas da ciência política ou da educação. Entre elas: “Anjos de Fuzil: uma etnografia das relações entre pentecostalismo e vida do crime na favela Cidade de Deus”, de Diogo Silva Corrêa; “Abordagens contemporâneas para análises de políticas públicas”, organizado por Felipe Gonçalves Brasil e Ana Cláudia Niedhardt; e “Ação Afirmativa na pós-graduação: os desafios da expansão de uma política de inclusão”, de Anna Carolina Venturini. Outro destaque em nosso estande é ”Ensino médio no Brasil e sua (im)possibilidade histórica”, organizado por Gaudêncio Frigotto, publicado pelo Laboratório de Políticas Públicas da UERJ, e distribuído pela EdUERJ.
Esses livros estão todos disponíveis no estande da ABEU, que fica na seção G-73 da Bienal.
