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Muito além do vírus

Estudar a Covid e seus desenlaces é uma missão que foi abraçada por um número considerável de pesquisadores contemporâneos, em sintonia com a necessidade de deixar um legado acadêmico sobre um período de incertezas e instabilidade.
As análises acadêmicas que vem ganhando as livrarias certamente ajudarão a erradicar o rastro da desinformação disseminada durante a pandemia como estratégia que visava a desestabilizar as políticas de isolamento social e de vacinação.
No final das contas, a pandemia foi superada a partir dos saberes científicos que se manifestaram sob formas de políticas públicas e, principalmente, de vacinas. Mas daqui a alguns anos como esses tempos doloridos serão lembrados?
Pensando nisso, vamos indicar aqui algumas publicações da EdUERJ que tratam dessa temática. Vamos a elas:
Coletânea Covid-19 e agendas de pesquisa nas ciências sociais, organizado por Fernando Fontainha e Carlos Milani. Este livro resulta de estudos nas áreas de ciência política, ciência social, antropologia, sociologia e economia. Os capítulos foram escritos por especialistas do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ (Iesp-UERJ)
Infâncias, adolescências e juventudes: pesquisas atravessadas pela pandemia, organizado por Estela Scheinvar, Norma del Rio e Minerva Gómez Plata. Discutir o impacto do advento Covid-19 sobre habitantes jovens de países pobres é a proposta dessa obra que reúne pesquisadores do Brasil e do México. O resultado é fruto de parceria da UERJ com a Universidade Autônoma Metropolitana-Xochimilco.
Cartas do confinamento: ensino remoto e escritas na pandemia, organizado por Alexandra Lima da Silva e Maria Celi Chaves Vasconcelos. Essa publicação revela o trabalho de memória, história, poesia, estética, música e tantas outras abordagens que emergiram dos depoimentos dos alunos da disciplina “Estudos Avançados em História da Educação II” do currículo de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação da UERJ.
Enfim, é fundamental ler e recomendar estudos que abarquem esse capítulo difícil de nossa história. Do período pandêmico, ainda hoje perduram as consequências nefastas de fake news ou boatos, detectáveis, por exemplo, nos números reduzidos de vacinados contra a poliomielite em 2022 no Brasil, o que muitos relacionam à popularidade que movimentos antivacinas ganharam nas plataformas digitais.